sábado, 29 de junho de 2013

Ajuda SOS...

Depois de vários meses a correr com ligeiras taquicardias ou em completa "fibrilhação" decidi deixar de usar a banda de monitor cardíaco da Garmin.


À mais de ano e meio que uso o Foreunner 310XT com a respectiva banda macia e monitor de ritmo cardíaco. Não é que dê especial atenção à frequência cardíaca,  nem tão pouco me preocupo com as frequências  durante o treino, mas já que vinha com o relógio sempre o usei e gostava de ver os gráficos e manter o registo fidedigno dos batimentos durante treinos e provas.
Eis se não quando começo a ter frequências anormalmente altas para o esforço que despendia. De início a coisa parecia dar-se por estar mal adaptada, demasiado larga ou demasiado apertada, pouco húmida nos pólos receptores,etc,etc...Puro engano, acho que eram tudo sintomas e indícios de um fim próximo...


A tentar fazer séries...


Num treino mais longo...


E num treino de recuperação, em que logo no início já tinha frequências anormalmente altas...


Ultimamente eram sistemáticas e bem visíveis as alterações nos ritmos cardíacos...tentei de tudo um pouco para tentar resolver mas sem sucesso.
Mais grave é que não foi só a minha que começou a dar problemas, Ela também tem a banda cardíaca a dar erro :(
Por isso não sei se somos nós que lhe damos mau uso ou não, mas o que é certo é que sempre tivemos muito cuidado com todo o equipamento pois é bastante caro.
Depois de cada utilização tínhamos o cuidado de lavar a banda e secar bem, o receptor ficava sempre desligado e nunca foi molhado a não ser com o suor normal para qualquer corrida.

De acordo com o Manual de utilizador, há alguns cuidados que se deve ter:

1 - Se os dados relativos ao ritmo cardíaco forem imprecisos ou não aparecerem, poderá ter de apertar a correia ao peito ou aquecer durante 5-10 minutos. (já tentamos e sem efeito, continua a não dar frequência correta);
2 - Para maximizar a vida útil da pilha, remova o modulo de ritmo cardíaco da correia quando não o estiver a utilizar (nem sempre o fizemos, mas já trocamos a pilha e passamos a fazê-lo sempre);
3 - Passe a correia por água após cada utilização. Lave a correia à mão com água fria com um detergente suave, depois de cada 5 utilizações. Não coloque a correia na máquina de lavar, nem na máquina de secar (sempre lavamos a correia sem o módulo e deixamos secar ao ar).

E as dicas para utilizar o monitor cardíaco em caso de dados incorrectos ou irregulares são as seguintes:


  • certifique-se de que o monitor de ritmo cardíaco se encontra ajustado ao seu corpo;
  • Volte a aplicar água, saliva ou gel para eléctrodos nos eléctrodos;
  • Limpe os eléctrodos, os resíduos de sujidade e suor nos eléctrodos podem interferir com os sinais de ritmo cardíaco.
  • Vista uma camisa de algodão ou molhe a sua camisa, se tal for adequado à sua actividade. As fibras sintéticas podem entrar em contacto com o monitor de ritmo e criar electricidade estática, interferindo desta forma com os sinais cardíacos;
  • Afaste-se de fontes de campos electromagnéticos fortes e de alguns sensores sem fios de 2.4 GHz, que podem interferir com o monitor de ritmo cardíaco. As fontes de interferência podem incluir linhas eléctricas de altíssima voltagem, motores eléctricos, fornos microondas, telefones sem fios de 2,4 GHz e pontos de acesso LAN sem fios.


Pelo que temos lido parece que é frequente isto acontecer com as bandas da garmin e temos um amigo que nos disse que poderia ser do acumular de humidade ao longo de muito uso. Por isso vai passar o verão de férias a repousar e secar, até lá não à vigilância da FC pra ninguém...
Claro que de momento comprar uma nova está completamente fora de questão...
Se alguém souber de uma solução milagrosa vinha a calhar :))

Até já e bons treinos!






quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cuidado com a bicharada

Hoje venho falar de uma situação pala qual a maioria de nós corredores já passou. Algumas dessas situações são mais complicadas que outras, com mais ou menos consequências.

Vamos falar de ataques/encontros imediatos/agressões/perseguições/investidas/ etc... causadas por todo o tipo de bicho que se lembre de se meter connosco de cada fez que vamos dar uma corridinha.

E ao contrario do que se possa pensar não são só os amigos de quatro patas que nos atacam. Felizmente nunca sofri um ataque com consequências graves, a não ser as do sprint que tenho de fazer de cada fez que sou perseguido...

Então vamos lá à acusação exposição dos bichinhos:

Melgas e mosquitos - com a chegada do tempo quente é ver estes amigos a melgar-nos o caminho todo, para quem não faz grandes reações alergicas às picadas não é grande o problema, é só mais o incomodo da comichão. A mim o que me acontece muitas vezes é que quando vou correr pra zonas onde abundam estes amigos chego a casa com a cara mais parecida com o para-choques de um carro no final de uma viagem longa. Também acontece ir na conversa e engolir um ou outro, mas sempre ouvi dizer que são ricos em proteínas. E tenho uma t-shirt de um amarelo tão florescente que quando saio pra correr ao final da tarde já com pouca luz, os mosquitos vêm todos  poisar na t-shirt.
Soluções?? simples usar um repelente, no mercado existem várias marcas para todos os gostos.

Gatos - Ora, os fofinhos dos gatos...nunca fui atacado por nenhum, nem sei se alguma fez alguém foi enquanto corria, pelo menos, pelos bichanos que por cá há, o único leão que por cá temos só tem miado, e pouco... (peço desculpa pela piada de mau gosto aos mais susceptíveis...) Falo é daqueles gatinhos pretos que se atravessam à nossa frente.O que acontece é que quando vou muito bem a correr e de repente salta por detrás de um carro ou arbusto um gato preto e se atravessa literalmente no nosso caminho. Consequências??? GRAVÍSSIMAS, ou não. Reza a lenda que os gatos são bruxas transformadas em animais, e que quando nos cruzamos com um temos azar!
Por isso, se poderem meus amigos, não se deixem atravessar por nenhum, é que dá mesmo azar... ;-)


Animais rastejantes e afins - Quando opto por fazer um treino fora da estrada e vou por uns trilhos acontece muitas vezes, ou vezes demais para o meu gosto, apanhar os chamados cagaços de morte, é que eu detesto repteis, e quando vou fazer um trilho as lagartixas saem debaixo dos arbustos e atravessam a correr por entre os pés e é ver-me aos saltos, todo encolhido no ar ou dar um sprint pra fugir destes inofensivos bichos.


Cães - quem é que nunca fugiu de um??? as histórias repetem-se um pouco por todo o lado.
Infelizmente o problema não é só o mau feitio destes amigos que incomoda, é também a falta de civismo dos seus donos quando não apanham do chão os seus presentes... No entanto o ataque de um cão pode sempre espevitar uma simples corridinha, como se vê no video, ou não!



Os verdadeiros animais - E os verdadeiros animais que podem estragar uma corrida e causar danos muito sérios e irreversíveis são...NÓS MESMOS, infelizmente somos nós que temos as atitudes mais animalescas perante quem corre. Lembro-me de estar a assistir em directo na RTP ao que aconteceu a Vanderlei de Lima na Maratona dos jogos olímpicos de Atenas e já na altura ter ficado impressionado com tal atitude.


Até já e boas corridas!


segunda-feira, 17 de junho de 2013

No Coração das Américas

Esta semana o escolhido foi um livro de viagens, pelo menos é nessa secção da livraria que ele se encontra à venda.


Só pra abrir o apetite um pouco sobre o seu autor.
Jamel Balhi nasceu em Lyon em 1963 e cedo se lançou no mundo da corrida alcançando marcas de 2h20 na maratona. Contudo, foi nas grandes viagens que mais se destacou. Foi o primeiro homem a dar a volta ao mundo a correr sem qualquer tipo de assistência, entrando para o guinness book. Fez as corridas mais longas de que há historia. Como embaixador da UNESCO e fotojornalista, Jamel dá-nos a conhecer o outro lado dos países por onde passa, a vida tal e qual ela é...
Neste livro, que penso ser o único publicado em Portugal, Jamel Balhi corre 24000 Km de Anchorage no Alasca até Ushuaia na terra do fogo na Argentina. Iniciou esta aventura em Abril de 2000 e terminou no final de 2001. O Livro é posteriormente publicado em 2003 e sai em Portugal no final de 2004.


Confesso que no início antes de começar a ler e até mesmo durante as primeiras páginas, senti uma certa desconfiança sobre a veracidade dos factos, como é possível alguém correr tal distância.... Mas à medida que me vou deixando levar pela leitura descubro outro mundo, outra maneira de ver e viver a vida.

Jamel Balhi fez uma travessia de 24000 Km em ano e meio, uma média de  uma maratona por dia. ESPERA AI, uma Maratona por dia???? durante ano e meio??? mas existe um senhor que fez 50 em 50 dias e é um herói por todo o lado, como é possível que ninguém conheça este Jamel Balhi, que uma simples busca no google tenha meia dúzia de resultados dignos de se ver, e que a página do senhor no facebook só tenha pouco mais de 250 likes???? RESPOSTA: $$$$ dinheiro, muito dinheiro... Enfim não é que um seja melhor que o outro, simplesmente são mundos diferentes. Jamel faz esta viagem da maneira mais humilde que é possível, a pé, a correr, e sem qualquer pretensão de fama ou gloria.

Bem, tirando este pequeno à parte, como ia a dizer, este senhor fez esta travessia pelos países mais perigosos do mundo sem qualquer tipo de assistência, apenas a sua força de vontade e as suas pernas como meio de transporte. Jamel em determinada parte diz que não é um turista, mas sim um viajante, e a verdade é que em momento algum durante a viagem é confundido com um turista.
"Não aprecio nada o espírito gregário destes guias, (guias de viagem) sobretudo porque ele é movido por fins comerciais. Estes manuais balizam e banalizam a estrada; condicionam a actividade de milhões de viajantes no mundo inteiro, que são todos indistintamente classificados como turistas, pois não há turismo sem uma lógica de consumo...Turismo = transporte + visita + restaurante + alojamento... as minhas pernas são o meu guidebook:"
Desde o país mais rico do mundo aos mais pobres a atitude e a maneira de encarar as coisas é sempre a mesma, apesar dos contrastes a visão do autor é sempre contagiante.

Pouco depois de atravessar a fronteira dos EUA com o México:
"Vejo muitas cores, mas aqui as cores rimam com odores. Policias a bordo de Volkswagens carocha brancos, com sirene e farol giratório. As mijadelas na margem da estrada já não são passíveis de infracção. Os autocarros são arredondados à frente e atrás, como supositórios. Nas bancas de frutos e legumes encontro, com satisfação, tomates irregulares e deformados, cheios de sumo e todos diferentes, contrariamente àqueles dos supermercados do norte, sem sabor e todos idênticos, pois foram calibrados segundo normas comerciais."

Durante a viagem Jamel passa pelas mais adversas condições meteorológicas, desde temperaturas abaixo de 0º C com ventos glaciares, até desertos secos com temperaturas a rondar os 50º C em que consome mais de 12 litros de água por dia e a bebida energética mais consumida no mundo inteiro, a Coca-cola...
A uma média de 12km/h com tiradas de mais ou menos 60/70 kms por dia Jamel Balhi gastou, "treze pares de sapatinhas e vinte e sete sapateiros para uma corrida de 24 127 quilómetros."

Para mim este livro é uma aventura a correr, um livro para ler e reler, que nós dá algumas luzes sobre o outro lado do mundo e nos mostra como a correr se pode conhecer esse mundo.

" Existem milhares de modos de viajar e eu escolho o modo mais livre que existe, desprezando a organização. Escolhi voluntariamente ser não organizado. Nada do que vivo diariamente foi previamente organizado, se bem que cada metro percorrido seja uma descoberta. Eu agarro na vida, esfrego-a, torço-a e mergulho-a, por vezes nas misturas mais corrosivas, depois enxugo-a, retorço-a, passo-a por água limpa estendo-a ao sol para a secar. Para a voltar a sujar logo de seguida. A vida mostra-me todas as suas cores, e aprendo com ela tudo o que os homens devem saber sobre a sua existência: o conhecimento, o respeito e a tolerância. À força das provações da resistência, a vida faz de todos os que a desafiam seres endurecidos, sempre prontos a lançar-se de novo nas garras da existência. A vida deu um sentido à minha vida. A vida é formidável, quando sabemos servir-nos dela, usá-la bocadinho por bocadinho, e por de lado velhas feridas. Ela é ainda mais bela quando a vivemos nós mesmos. Mas atenção, a vida só se pode utilizar uma única vez!"

Fica-se com vontade de fazer uma pequena viagem ao estilo de Jamel Balhi, mas falta a coragem para enfrentar todas as adversidades que tal aventura acarreta.

Só por curiosidade, Jamel Balhi tem mais 5 livros editados mas nenhum em português, só em francês, por isso nem me aventuro a tentar ler...

Até já, boas corridas!



sexta-feira, 7 de junho de 2013

365 Razões para Correr

Esta semana o escolhido é uma novidade.



365 Razões para Correr - As melhores corridas em Portugal e no Mundo, é um livro que saiu à rua no mês passado e rapidamente foi divulgado pelas redes sociais.

365 Razões para Correr dá-nos a conhecer um top 10 das melhores corridas do mundo. Na maioria maratonas nas principais cidades mundiais. Algumas delas são realmente de sonho. Quanto ao critério de seleção, não sei qual foi o escolhido, talvez a popularidade do evento em si e o nº de participantes, mas fica ao critério de cada um de nós escolher as que mais nos fazem sonhar.

Este livro que também pode ser lido e entendido como um guia de bolso para o "corredor turista", dá-nos dicas e conselhos sobre onde ficar, onde correr e o que visitar nas mais variadas cidades do mundo.

Para além das corridas pelo mundo podemos também escolher um spot de corrida de norte a sul do país com a ajuda deste livro.
Só um pequeno "à parte", não percebo porque é que na cidade de Faro colocam uma fotografia da praia do Peneco em Albufeira, realmente não entendo esta ideia de generalizarem o Algarve... mas pronto, sem mais comentários...

Depois temos ainda um excelente "calendário" das principais provas nacionais e internacionais, onde podemos consultar informação desde a  2ª Corrida ACS até ao Ultratrail de Mont Blanc. É só escolher, há corridas para todos os gostos e feitios, deste os 10 kms até às ultra maratonas.

Como disse acho que este livro deve ser usado como guia, como manual, é ler e reler, consultar e usar sempre que necessário.
Para além das corridas de sonho podemos ainda ler alguns depoimentos entre os quais o de Carlos Sá.

No final fica inevitavelmente a vontade de viajar para um destes magníficos locais e juntar o útil ao agradável e fazer uma corrida de sonho num local de sonho.

Até já e boas corridas!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

2ª Corrida ACS - São Brás de Alportel

Como prometido aqui vamos falar da primeira prova algarvia em que corremos :)


Sábado, dia 1 de junho de 2013, rumamos a São Brás de Alportel para a 2ª corrida ACS. Uma prova constituída por um total de 9km, 4 voltas de aproximadamente de 2,25km entre a avenida São Brás (com partida em frente à Escola Secundária de São Brás) e a avenida da Liberdade (principal avenida da vila).

Ora, digamos que o entusiasmo de correr em casa, tendo sempre alguns apoiantes e participantes conhecidos nos dá um incentivo extra (e que extra!  :) ). A corrida iniciou-se as 18:30. 1min antes da partida (depois de todas as idas à casa-de-banho da praxe, que fazem parte do ritual da maioria dos corredores antes das provas) encontrávamo-nos junto à meta quando o juíz de prova me diz: TEM DE TIRAR OS PHONES, SÃO PROIBIDOS! A minha cabeça só pensava: como vou eu conseguir fazer a prova sem música?? Impossível.. mas, mas... essa regra não constava no regulamento!! Enfim, seguimos em frente. Tiro de partida e aqui vou eu...

1º km feito praticamente a descer, sem grandes percalços (entre algumas poses para fotografias - não é suposto ser dito). Primeiro apito do Garmin e penso: nem vou olhar, é melhor não olhar, não olhes (e consegui resistir). Passados uns 150 metros dou pela primeira atleta feminina a passar por mim e penso: eu devo ir mesmo muito acima do meu ritmo, o melhor será mesmo manter-me por aqui...
Ao chegar ao fim da avenida Ele passa no sentido oposto e diz: vamos, estás a ir bem. Muitos aplausos na subida, o que nos dá sempre um alento e uma força extra. Vejo a terceira atleta feminina a descer enquanto já me encontro a subir e mais um pensamento: mas esta não é a veterana do alturense com que me cruzei em altura o ano passado? Ela corre muito.. o melhor é não me encostar à bananeira...

Os ritmos foram-se mantendo e dou por mim entre os 4:20, 4:30 por km (depois do primeiro a 3:58, algo na minha cabeça me dizia que com um início destes não ia ter bom fim!).. Passagem no primeiro abastecimento de água, alguns golinhos para matar a sede (e que sede, um calor que me fez ir o caminho inteiro com a sensação de boca seca! Viva à Serra!). Novamente a descida, com entrada na rotunda para a avenida da Liberdade e vejo o Luís, mais conhecido por Ma Ke Jeto, Mosso on Sport, a fotografar, chamo por ele mas certamente a minha cara não lhe era conhecida (a Internet é mesmo um mundo para cruzarmos conhecimentos sem sermos vistos). Mais uma descida e tinha a sensação que continuava em segundo.

Ao fim da terceira volta, de me cruzar entre as voltas com Ele e de ouvir muitas palavras de incentivo,  o desespero já era mais que muito, as pernas já doíam, a dor no glúteo já incomodava (isto para não falar na enorme "dor de burro" pelos excessos cometidos acima de velocidades toleráveis depois de uma semana de repouso) mas o pensamento era só um: já vais na última e tens de te aguentar!!

Última subida para a meta, mais aplausos na chegada  à escola e a corrida estava terminada: 40 minutos e 25 segundos! E um 2º lugar na categoria de sénior feminino.


Resumindo foi uma prova espectacular por toda a experiência que nos proporcionou. Conhecemos novas pessoas que partilham os mesmos gostos que nós, o que nos da sempre uma motivação extra.

Termino com um agradecimento especial à Associação Cultural Sambrasense pela organização da prova. Tornaram-se num exemplo de organização. São provas como estas que gostaríamos de ver pelo Algarve ao longo de todo o ano (e não somente por Lisboa e Porto).


Despeço-me com um até já ;)


Bons treinos.

domingo, 2 de junho de 2013

Treinos: mês de maio

Este vai ser o meu primeiro post sobre os meus treinos, até agora tinha sido ela a trazer cá os dela, agora vou trazer eu o meu mês de maio. No entanto nós fazemos mais de 80 % dos treinos em conjunto, tirando aqueles dias em que por motivos profissionais não conseguimos treinar juntos o resto é sempre uma partilha de experiências em conjunto.



Atividades de Corrida: 20
Distância: 251 Km
Tempo: 21 horas e 38 minutos

Foi um bom mês de treino, no entanto ouve um decréscimo do volume mais para o final do mês. Infelizmente o tempo não dá para tudo e às vezes falta mais um pouco para treinar. Comecei com 5 treinos de corrida por semana e acabei esta última com apenas três :(
Não houve qualquer problema a nível físico a não ser as normais dores musculares, pós-treinos mais duros.

A melhorar para o próximo mês: mais treinos de séries e intervalados, acho que tenho de imprimir mais intensidade qualidade no treino. Também tenho de melhorar os índices de força e para isso tem de haver mais sofrimento/tortura rampas e subidas.


Atividades de BTT: (até tenho vergonha) são só 3 :(
Distância: Uns míseros 88,5 Km
Tempo: 5 horas

Este não foi definitivamente  um mês bom para andar de Bike. Lá está, a falta de tempo é sempre a responsável. Os treinos de Bike acabam sempre por ser mais demorados, e é um filme pra conseguir encaixá-los no nosso calendário.

A melhorar para o próximo mês: Como é óbvio é conseguir aumentar o número de treinos de Bike. Já me dava por contente se conseguisse 2 por semana. Só uma confissão, mas em voz baixa. é que o assunto é delicado... estamos em negociações cá por casa para definir um orçamento com vista a adquirir 2 bicicletas de estrada :)) 


Actividades de Natação: 8
Distância: 13km
Tempo: 6 horas

Devido a uma  lesão que ela teve e que a impossibilitou de correr, começámos a introduzir treinos de natação no nosso calendário. Devíamos ter iniciado mais cedo, é muito bom, treinamos outros grupos musculares e após um treino de corrida fazer um de natação é revigorante. Notei que comecei a recuperar mais rapidamente. A técnica não é perfeita mas com o tempo vai melhorar de certeza. Para tal utilizamos o pull buoy, as palas e a kickbord.

A melhorar para o próximo mês: É só continuar e conseguir fazer mais alguns treinos por mês, o resto vem por acréscimo. Quem sabe se agora com o tempo mais de verão não damos um saltinho à praia para umas braçadas em mar aberto :)

E é a isto que se resumiu o passado mês, não foi mau mas podia ter sido bem melhor.
No meio destes treinos ainda houve tempo para alguns exercícios de força funcional, em que utilizo o TRX e kettlebells, mas são exercícios que requerem algum tempo de recuperação e condicionam o resto do plano de treinos, no entanto são uma mais valia para o ganho de força.

PS: Se puderem leiam a revista VISÃO desta semana tem uma excelente reportagem de 8 páginas com o título "A Adrenalina da Corrida".

Muito em breve temos aqui o resultado da 2ª Corrida ACS ;-)

Até já e boas corridas!